Hoje foi um dia comum, mas cheio de dengo. Pensar que nao iria pegar dengue, foi muita pretensão muito grande minha. Acho que mais da metade do povo Cuiabano, sabe do que eu estou falando, dor no corpo, na cabeça, corpo mole, alem de sede, muita sede. Coragem pra vir trabalhar e ver minha orientadora me faltaram no dia de hoje, mesmo adorando as duas coisas.
Depois de trabalhar muito nada é mais gostoso do que receber um pouco de carinho. Acho que a melhor coisa que eu gostaria, talvez fosse o cliche “te esperar na cama pra durmir bem grudadinho” mas bem, nessas condições um poema que virou música, algo bem gostoso de se ouvir de alguém que te chama de “morzinho”.
Estou encaminhando para o cliche da minha mãe, um amor cura tudo, bem que podia curar minha dengue. Vou indo, este post ficou muito meloso, mas e meu estado deplorável de imunidade baixa.
Muita seriedade e pouco riso, para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher.
Pois ser de muitas, pôxa!, é pra quem quer, nem tem nenhum valor.
Pra viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro, seja lá como for.
Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada
E portar-se de fora com uma espada para viver um grande amor.
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Para viver um grande amor direito, não basta apenas ser um bom sujeito.
É preciso também ter muito peito, peito de remador.
É sempre necessário ter em vista um crédito de rosas no florista,
Muito mais, muito mais que na modista!
Para viver um grande amor.
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas,
Molhos, filés com fritas – comidinhas para depois do amor.
E o que há de melhor que ir para a cozinha e preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha para o seu grande amor?
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia.
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto,
E até ser, se possível, um só defunto pra não morrer de dor.
É preciso um cuidado permanente não só com o corpo, mas também com a mente,
Pois qualquer “baixo” seu a amada sente e esfria um pouco o amor.
Há que ser bem cortês sem cortesia, doce e conciliador sem covardia.
Saber ganhar dinheiro com poesia, não ser um ganhador.
Mas tudo isso não adianta nada se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada para viver um grande amor.