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Jobs

6 out

Executivo tinha 56 anos e sofria de câncer; empresário fundou a Apple em 1976 e deixou a empresa entre 1985 e 1996

De todas as reportagens que eu li, o site ECONOMIA foi a melhor. Além de mostrar a trajetorio de Job, ele cita alguns problemas que ele teve, além de ressaltar seu brilhantismo. Abaixo, a reportagem desse homem, que tanto fez por todos nós.

Morreu ontem, aos 56 anos, Steve Jobs, fundador e ex-presidente da Apple– e autor de frases marcantes sobre o futuro do trabalho e da tecnologia. O executivo sofria de câncer e estava de licença médica desde o início de fevereiro e, no fim de agosto, havia se afastado do comando da Apple. Segundo a família, ele teve uma morte tranquila. Além de comandar a Apple, Steve Jobs também foi um dos criadores do estúdio de animação Pixar.

Assista: Vídeo mostra a primeira vez de Steve Jobs na TV

O executivo era casado com Laurenne Powell, que conheceu ainda na faculdade, há 30 anos. Ele deixa três filhos do casamento com Laurenne, além de uma filha de um relacionamento anterior.

Sua morte tem sido motivo de comoção ao redor do mundo. Amigos e rivais também lamentaram a morte do fundador da Apple. Bill Gates, da Microsoft, afirmou:”Steve e eu nos conhecemos há quase 30 anos, e nos tornamos colegas, competidores e amigos ao longo de mais da metade de nossas vidas. O mundo raramente vê alguém com o profundo impacto que Steve teve. Os efeitos de suas criações serão sentidos por muitas gerações no futuro”. Mark Zuckerberg, inventor do Facebook, foi bem emocional: “Obrigado por mostrar ao mundo que o que você criou poderia mudar o mundo. Sentirei sua falta”. Larry Page, cofundador do Google, foi na mesma linha: “Estou muito, muito triste em saber do falecimento de Steve. Ele foi um grande homem, com conquistas incríveis e brilhantismo fora do comum”.

Nas redes sociais, a morte de Steve Jobs é comentada por admiradores da Apple. O assunto é o mais comentado no Twitter no momento, com a tag “rip steve jobs” (descanse em paz, steve jobs, na tradução do inglês). O volume de mensagens na rede social foi tão grande que o Twitter chegou a ficar fora do ar por alguns minutos.

Jobs e a fundação da Apple

Steven Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955, em San Francisco, Califórnia (EUA). No início dos anos 1970, ele conheceu Steve Wozniak, com quem fundou a Apple em 1976.

A Apple ficou conhecida por popularizar o conceito do computador pessoal. O primeiro produto da empresa foi o Apple I, lançado em 1976. O computador vinha desmontado e o usuário recebia um manual para montá-lo.

Em 1983 a Apple lançou o Lisa, o primeiro computador pessoal com suporte a mouse. O Lisa foi um fracasso de vendas, principalmente devido ao alto preço (cerca de US$ 10 mil nos dias de hoje). Mas, no ano seguinte, a empresa obteve um grande sucesso com o lançamento do Macintosh, o primeiro computador pessoal com interface gráfica e preço acessível.

Em 1985, devido a problemas com outros executivos da empresa, Steve Jobs deixou a Apple. No mesmo ano, ele fundou a NeXT, empresa que produzia computadores de alto desempenho. Em 1986, Jobs comprou a Graphics Group, uma divisão da Lucasfilm que seria rebatizada de Pixar. O estúdio de animação tem em seu portifólio filmes como “Toy Story”, “Procurando Nemo” e “Os Incríveis”.

Retorno à Apple

No fim de 1996, a Apple comprou a NeXT. Com isso, Steve Jobs voltou à empresa que havia criado como conselheiro. Na época, a Apple era uma empresa em dificuldades financeiras, com uma pequena fatia do mercado de computadores, dominado pela Microsoft. Em 1997, Jobs foi nomeado CEO da empresa e começou uma reformulação profunda.

Uma das primeiras medidas foi estabelecer uma parceria com a Microsoft, sua principal concorrente. O acordo desagradou muitos fãs da Apple, mas o investimento da Microsoft na empresa ajudou a Apple a melhorar sua situação financeira.

iPod mudou indústria da música

No início dos anos 2000, Jobs comandou a ascensão da Apple com uma série de produtos de grande sucesso. Em 2001 a empresa lançou o iPod, um tocador de música em formato MP3.

Já havia produtos semelhantes na época, mas o iPod rapidamente se tornou o líder de mercado devido principalmente à facilidade de uso e ao design elegante. Em 2003, com o lançamento da iTunes Store, a Apple também consolidou sua posição no mercado de venda de música online.

Câncer surgiu em 2004

Em 2004, Jobs revelou aos funcionários da Apple que havia passado por uma cirurgia para a remoção de um câncer no pâncreas. Desde então as especulações sobre a saúde do executivo foram constantes. Um dos motivos para os rumores foi a transformação física de Jobs, que em pouco tempo ficou bem mais magro e com menos cabelos.

iPhone e iPad

Apesar dos problemas de saúde, Jobs continou no comando da Apple e comandou a criação de dois

produtos de grande sucesso nos anos seguintes. Em 2007, a Apple entrou no mercado de celulares com o iPhone. O aparelho revolucionou o conceito de celulares inteligentes com sua tela multitoque e transformou o modelo de negócios do mercado com sua loja de aplicativos. Ainda hoje os smartphones mais poderosos, incluindo os modelos dos concorrentes, usam os mesmos princípios de design do primeiro iPhone.

Em 2010, Jobs apresentou seu último sucesso, o iPad. Inicialmente desprezado por ser apenas um “iPhone gigante”, o aparelho foi um sucesso de vendas e criou uma nova categoria de produtos, os tablets.

No início deste ano, Jobs pediu licença médica, fato que aumentou os rumores sobre sua saúde. Sua última aparição pública foi na apresentação do iPad 2, em março deste ano.

“Lembrar que estarei morto logo é a ferramenta mais importante que eu já encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo orgulho, todo medo de falhar ou vergonha – essas coisas caem por terra ao encararem a morte, deixando apenas o que é realmente importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que encontrei para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.”

Steve Jobs 1955 -2011

Novos baianos..novamente e sempre

1 out

Todos já devem ter percebido meu vicio pela Banda Novos Baianos. Pois bem, hoje estou naqueles dias que somente eles me acalmam. A banda é completa, ao meu ver, tanto na letra, na voz e nos arranjos musicais (que xique). Espero que gostem dessa música também, porque eu adoro.

Ela começa bem lenta e depois tem um crescimento maravilhoso, falando um pouco sobre a vida de um legitimo brasileiro. Diga-se de passagem que estou lembrando do meu love nesse post, que adora futebol.

Comande Che Guevara

10 set

Uma pequena mostra do próximo Post. Acordei com vontade de dizer: CADE  A REVOLUÇÃO BRASILEIRA?

Hasta siempre comandante Che Guevara

Carlos Puebla

Aprendimos a quererte
Desde la histórica altura
Donde el sol de tu bravura
Le puso un cerco a la muerte.

Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu mano gloriosa y fuerte
Sobre la historia dispara
Cuando todo santa clara
Se despierta para verte.

Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.

Vienes quemando la brisa
Con soles de primavera
Para plantar la bandera
Con la luz de tu sonrisa.

Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.

Tu amor revolucionario
Te conduce a nueva empresa
Donde esperan la firmeza
De tu brazo libertario.

Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.

Seguiremos adelante
Como junto a ti seguimos
Y con Fidel te decimos:
Hasta siempre comandante.

Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara

Ernerto Che Guevara

8 set

Ele foi um político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano.  Guevara foi um dos comandantes que lideraram a Revolução Cubana (1953-1959) que levou a um novo regime político em Cuba.Guevara participou desde então até 1965 na organização do Estado cubano desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais.

Convencidos da necessidade de estender a luta armada no Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia. Neste último país foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano em colaboração com a CIA em 9 de outubro de 1967.

A figura desperta grandes paixões na opinião pública a favor e contra, convertendo-se em um símbolo de importância mundial, para muitos dos seus partidários, representa a luta contra a injustiça social ou rebeldia e espírito incorruptível, enquanto ele é visto por muitos dos seus detratores como um criminoso responsável pelo assassinato em massa, acusando-o de má gestão como ministro da Indústria.

Seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo, tanto no seu original como em suas variantes que reproduzem os contornos de seu rosto, para uso simbólico, artístico ou publicitário, sendo um dos ícones do movimento contracultural.

Resposta de Dilma em 2008 ao senador Agripino Maia, do eterno PFL. Ele acusou Dilma de mentir na época da ditadura. E ela disse isto:

31 ago

Qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira, só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira. Eu tinha 19 anos, fiquei três anos na cadeia e fui barbaramente torturada, senador. E qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para os seus interrogadores, compromete a vida dos seus iguais e entrega pessoas para serem mortas.

Eu me orgulho muito de ter mentido senador, porque mentir na tortura não é fácil. Agora, na democracia se fala a verdade, diante da tortura, quem tem coragem, dignidade, fala mentira. E isso (aplausos) e isso, senador, faz parte e integra a minha biografia, que eu tenho imenso orgulho, e eu não estou falando de heróis. Feliz do povo que não tem heróis desse tipo, senador, porque agüentar a tortura é algo dificílimo, porque todos nós somos muito frágeis, todos nós.

Nós somos humanos, temos dor, e a sedução, a tentação de falar o que ocorreu e dizer a verdade é muito grande senador, a dor é insuportável, o senhor não imagina quanto é insuportável. Então, eu me orgulho de ter mentido, eu me orgulho imensamente de ter mentido, porque eu salvei companheiros, da mesma tortura e da morte. Não tenho nenhum compromisso com a ditadura em termos de dizer a verdade.

Eu estava num campo e eles estavam noutro e o que estava em questão era a minha vida e a de meus companheiros. E esse país, que transitou por tudo isso que transitou, que construiu a democracia, que permite que hoje eu esteja aqui, que permite que eu fale com os senhores, não tem a menor similaridade, esse diálogo aqui é o diálogo democrático. A oposição pode me fazer perguntas, eu vou poder responder, nós estamos em igualdade de condições humanas, materiais. Nós não estamos num diálogo entre o meu pescoço e a forca, senador.

Eu estou aqui num diálogo democrático, civilizado, e por isso eu acredito e respeito esse momento. Por isso, todas a vezes…eu já vim aqui nessa comissão antes. Então, eu começo a minha fala dizendo isso, porque isso é o resgate desse processo que ocorreu no Brasil. Vou repetir mais uma vez: Não há espaço para a verdade, e é isso que mata na ditadura. O que mata na ditadura é que não há espaço para a verdade porque não há espaço para a vida, senador. Porque algumas verdades, até as mais banais, podem conduzir a morte. É só errarem a mão no seu interrogatório.

E eu acredito, senador, que nós estávamos em momentos diversos da nossa vida em 70. Eu asseguro pro senhor, eu tinha entre 19 e 21 anos e, de fato, eu combati a ditadura militar, e disso eu tenho imenso orgulho.

Mulheres. 2

28 ago
Continuando aquela listas das mulheres mais phodas que já existiram:
  1. Isadora Duncan: deve-se a esta mulher a introdução da dança contemporânea ao mundo durante o final do século XIX e início do século XX, tendo fundado várias escolas de dança um pouco por todo o globo. Viveu e morreu envolta de várias tragédias (perdeu 3 filhos em acidentes trágicos e o marido suicidou-se; ela própria morreu acidentalmente), mas sempre brilhou em cima do palco, onde teve a coragem de se exibir sem pudores (mostrando pernas e braços numa época de grande pudor) e encantar fãs em todo o mundo.
  2. Katharine Hepburn: uma das mais aclamadas atrizes do seu tempo (ganhou 4 Oscar), protagonizou vários papéis de mulheres fortes e independentes, contrariando a idéia de que eram os papéis femininos “tradicionais” que vendiam mais bilhetes de cinema.
  3. Lucille Ball: conhecida pelos seus papéis de grande sucesso em séries televisivas, também encheu a grande tela de Hollywood várias vezes, ficando ainda conhecida por ser uma empresária muito bem-sucedida – sabia que foi a primeira mulher proprietária de um estúdio de cinema? 
  4. Madre Teresa de Calcutá: natural da Jugoslávia entregou-se desde muito cedo à sua vocação religiosa, onde sobressai uma vida inteira dedicada a ajudar os pobres. Por isso, e muito justamente, ganhou o Prêmio Nobel da Paz.
  5. Margaret Thatcher: foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na Europa, sendo ainda o político que mais tempo ocupou esse cargo em Inglaterra desde 1827. Ficou especialmente conhecida pela retoma britânica das Ilhas Falkland da Argentina.
  6. Margaret Sangre: depois de verificar, de perto e ao vivo, o sofrimento das mulheres que se viam confrontadas com gravidezes não planeadas e indesejadas, dedicou a sua vida à enfermagem e a ajudar a população feminina a obter informação sobre e medicamentos contraceptivos.
  7. Maria Eva Duarte de Peron: mais conhecida como Eva Peron or Evita Peron, foi uma atriz que, depois de ter casado com o argentino Juan Peron ajudou-o a conquistar a presidência do seu país, passando a dedicar-se ela mesma, e com grande paixão, à política e aos direitos dos trabalhadores.
  8. Marie Curie: a primeira mulher cientista de relevo reconhecida como tal, é considerada a “mãe da física moderna” graças ao seu importante trabalho de investigação na área da radioatividade. Ganhou dois prêmios Nobel – da Física, em 1903; e da Química, em 1911.
  9. Marilyn Monroe: a mulher pin-up mais famosa de sempre, poucas deve saber que a atriz foi descoberta enquanto trabalhava numa fábrica de defesa da II Guerra Mundial e, a partir de então, emprestou um glamour nunca visto às mulheres dos anos 40 e 50.
  10. Mary Shelley: escritora britânica e autora da célebre obra “Frankenstein” sabia que ela escreveu o livro porque foi uma aposta feita entre o seu marido, o poeta Percy Shelley e o amigo deste, Lord Byron?
  11. Rachel Carson: pioneira do movimento ambientalista, esta escritora, cientista, biólogo marinha, ecologista e ambientalista não descansou enquanto não sensibilizou os americanos e o mundo para as questões ambientais. Felizmente, conseguiu.
  12. Sally Ride: foi uma tenista de renome que trocou o desporto pela física, acabando por ser a primeira mulher astronauta americana a viajar para o espaço. Continuou a sua carreira na NASA e como professora de ciência.
  13. Virginia Woolf: escritora britânica de renome, no início do século XX, as suas palavras, nomeadamente a memorável obra “A Room of One’s Own,” afirmavam, defendiam e incentivavam o potencial criativo de todas as mulheres.

Mulheres.

26 ago

Para celebrar minhas férias forçadas, andei fazendo uma pesquisa, dela fiz uma lista de 25 figuras femininas históricas que marcaram o mundo graças às suas vidas e feitos extraordinários. Embora extremamente curta esta lista seja suficientemente rica para servir de inspiração às mulheres do século XXI.

  1. Amelia Earhart: aviadora pioneira estabeleceu inúmeros recordes no universo da aviação antes de ter desaparecido nos céus em 1937 quando tentava dar a volta ao mundo. Enquanto mulher de coragem e numa época em que os movimentos femininos organizados perdiam o seu fôlego, serviu de motivação para que estes continuassem as suas lutas.
  2. Anne Frank: quem nunca leu o diário desta jovem adolescente Judéia que, embora se tenha escondido dos Nazis durante muito tempo, não sobreviveu ao campo de concentração depois da sua captura – uma vida inesquecível, um relato de esperança no seio de um dos capítulos mais negros da humanidade.
  3. Catarina, A Grande: depois de ter destituído o marido dos seus poderes governou a Rússia com uma mão de ferro, conseguindo a expansão do país até à Europa Central e às margens do Mar Negro.
  4. Charlotte Brontë: uma das três irmãs Brontë – escritoras brilhantes do século XIX – Charlotte ficou célebre pela sua obra “Jane Eyre” – baseada nas suas próprias experiências pessoais. Um talento excepcional que desapareceu demasiado cedo.
  5. Cleópatra: a última Faraó do Egito foi, literalmente, uma mulher de armas – as suas famosas ligações românticas a Júlio César e Marco António ficam para segundo plano quando lembramos que esta mulher preferiu morrer ao ser capturada quando depois de uma longa batalha não conseguiu salvar o Egito de cair nas mãos dos romanos.
  6. Coco Chanel: um ícone da moda e uma das melhores estilistas do século XX, revolucionou a forma como as mulheres se vestiam, servindo de inspiração ainda hoje, não estivesse o seu legado ainda bem vivo, assim como as suas célebres palavras – “A moda é feita para passar de moda”.
  7. Diana, a Princesa de Gales: conhecida como a “Princesa do Povo” entrou nos nossos corações graças ao seu romance conto- de- fadas, às dificuldades vividas num casamento muito público e pouco feliz, ao seu trabalho humanitário incansável e à sua morte que veio cedo demais.
  8. Eleanor Roosevelt: esposa do presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, foi os seus “olhos e ouvidos” quando o presidente deixou de poder viajar devido à sua invalidez. Deu particular atenção aos direitos cívicos – muitas vezes com uma visão muito mais à frente do que à do seu marido e dos americanos em geral – e foi um elemento chave na constituição da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
  9. Elizabeth Blackwell: foi a primeira mulher no mundo a licenciar-se em medicina e, a partir de então, dedicou-se à educação feminina na área da medicina.
  10. Florence Nightingale: quase se pode dizer que se deve a esta senhora a invenção da profissão de enfermeira, tendo sempre trabalhado no sentido de estabelecer condições de higiene e segurança nos hospitais militares, numa altura em que era mais freqüente os soldados morrerem de infecções do que das próprias lesões de combate.
  11. Golda Meir: política e ativista dos direitos dos trabalhadores, foi a quarta primeira-ministra de Israel e a segunda mulher a exercer esse cargo no mundo. Foi durante o seu mandato que se travou, entre israelitas e árabes, a Guerra Yom Kippur.
  12. Indira Gandhi: seguiu as pegadas do pai como primeira-ministra da Índia, trabalhando arduamente no desenvolvimento do país até ser assassinada em 1984. Dois dos seus filhos também seguiram o seu exemplo.

Rapte-me Camaleoa

18 ago

Um amor escondido em uma música, pois no finalzinho dos anos 70, Regina Casé e Caetano, tiveram um “romancezinho- baiano- amigo-quase-imperceptível”. Por isso o RAPTE-ME CAMALEOA. A Regina é uma camaleoa e na música o Caetano diz tudo que ele vê em relação a ela, várias faces dela, de como ela se transforma, e fala da admiração por este tipo de personalidade

Novos Baianos – Brasil Pandeiro

6 ago

Desculpa, mais ando viciada neles: Novos Baianos. O povo que não sabe sua história, não sabe o que pode esperar. Ando pesquisando bandas e fatos, quero conhecer o Brasil, não somente como uma turista brasileira, mais como uma legitima brasileira que sabe o porque e como, a história de cada cidade, de cada etnia, de cada estado.

Os Mutantes

22 jul

*Contribuição do site: http://www.osmutantes.com.br

Os Mutantes foram a banda de rock mais original do rock brasileiro, ou quem sabe do mundo. O trio formado por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias apresentava um rock anárquico e experimental, que misturava desde psicodelia, Beatles, música concreta, música erudita e até o samba. Tudo isso com muita distorção de guitarra. Junto com seus colegas Tropicalistas: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Capinan e Nara Leão, eles atearam fogo no cenário musical brasileiro.

Tudo começou em 1964, quando os irmãos Baptista, Arnaldo (baixo, teclado) e Sérgio (guitarra) formaram a banda adolescente chamada Wooden Faces. Porém esta teve vida curta e logo depois eles montaram uma nova banda, o Six Sided Rockers, já com a presença de Rita Lee. O grupo ainda trocou de nome mais uma vez, para O Konjunto, até ser batizado definitivamente de Mutantes, que fora inspirada no livro de ficção científica “O império dos mutantes”, do francês Stefan Wul.
Em 1966, com o conjunto bem entrosado, os Mutantes passaram a fazer participações em programas de TV bem populares, tais com “Astros do Disco”, “Jovem Guarda”, “O Pequeno Mundo de Ronnie Von”. Isso permitiu que o som deles chegasse aos ouvidos do maestro Rogério Duprat, que encantado, os chamou para contribuírem no arranjo de “Domingo no parque”, canção de Gilberto Gil para o III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record de São Paulo (1967). Não satisfeitos com isso, eles ainda acompanharam o próprio Gil em sua apresentação no mesmo festival.

Esse evento abriu as portas para um primeiro compacto – O RELÓGIO (1967) – e a participação no “disco-manifesto” TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSIS (1968), que deflagou o Movimento Tropicalista.
Em 1968, eles lançam o seu primeiro LP, OS MUTANTES chegam as lojas, apresentando um repertório forte, bem psicodélico, com muita microfonia e longas passagens instrumentais. Tudo isso sob a “batuta” do maestro Rogério Duprat e do irmão Cláudio César, nos efeitos de estúdio e nos instrumentos. Mas o impacto mesmo ocorreria ao acompanhar Caetano Veloso na canção “É proibido proibir”, no III Festival Internacional da Canção da TV Globo do Rio, no qual se ouvia vaias de um lado e gritos de guerra do outro.
O ano de 1969 também é rico em acontecimentos. Gravam o segundo disco MUTANTES, sensivelmente melhor, onde mostram grande evolução musical, principalmente no que concerne a arranjos e composições. Canções como “Dom Quixote”, “2001” e “Algo mais” mostram que estavam bem afiados, sendo esta última utilizada para um comercial da Shell.
Pela primeira vez viajam para o exterior, França e Europa. Na volta a “família mutante” cresce com a entrada do baterista Ronaldo Leme (Dinho) e o baixista Arnolpho Lima (Liminha).
Os dois álbuns seguintes “A DIVINA COMÉDIA OU ANDO MEIO DESLIGADO (1970) e JARDIM ELÉTRICO (1971) manteve o nível, flertando agora com o blues, o soul e o hard rock. Eles ainda fizeram um show no Olympia de Paris, onde aproveitaram a estada na Europa para gravar um disco para o mercado internacional, todo em inglês, que só foi lançado vinte anos depois (2000).
Paralelamente aos Mutantes, Rita Lee vinha gravando discos solos, que alimentavam os rumores de sua saída da banda. Fato que se consumou após a gravação do fraco MUTANTES E SEUS COMETAS NO PAÍS DO BAURETS (1972).


A partir daí tudo se modificou, enquanto Rita Lee se firmava como uma estrela de primeira grandeza da Música Popular Brasileira. Arnaldo Baptista, continua com os Mutantes por mais um disco – O A E O Z (gravado em 1973 e lançado em 1992), para depois seguir em carreira solo, onde alterna bons e maus momentos, com destaque para o álbum LOKI? (1974). Já Sérgio Dias tentou levar a frente os Mutantes, agora progressivo, sem muito sucesso.
Mais dois discos foram lançados – o TUDO FOI FEITO PELO SOL (1974) e o AO VIVO (1976). Contudo o fim da banda era inevitável. E dessa forma chegou ao fim a incrível jornada dos Mutantes, uma das bandas mais criativas do rock.