Algumas pessoas nunca param de se reinventar, outras precisam de tempo para mudar e tem aquelas que nem pensam em uma transformação. Eu me encaixo em todas, sou como toda mulher, dependendo do meu estado de espírito, posso acordar querendo ser eu mesma ou mudar radicalmente meu visual e começar uma nova dieta.
Pensando um pouco, as metas sempre são modificadas, e com elas, algumas mudanças devem ser feitas no nosso cotidiano. O principal que tenho sempre repetido pela manhã: tudo muda, mas focalize o que você quer e siga até o ponto que sempre sonhou.
Eu e minha paixão incontestável por música. Eu acho que música é nossa constante trilha sonora, de momentos tristes, felizes, malucos, de qualquer etapa da nossa vida, sempre vamos lembrar de alguma música. Sou apaixonada por música que tem contexto, ritmo e presença. Um exemplo de ritmo da minha vida, nesse momento, seria a banda Macaco Bong, aqui de Cuiabá, que hoje leva por onde passa o nome da nossa capital. Eles são fantástico e espero algum dia ver o show deles novamente. Uma música que não precisa de tradução, apenas de espirito individual e sentimento de cada pessoa que a escuta.
Jean Rouch faz parte da minha monografia na comunicação social, não apenas como um teórico, mas uma inspiração. Apesar de não ter sido pensando por ele, ele foi o principal divulgador dos documentário etnográfico, onde mostra a visão do outro sobre ele mesmo, ou seja, as pessoas pertencentes da comunidade mostram aquilo que elas querem, sobre eles, suas narrativas ficam gravadas para futuras gerações.
O excesso de comunicação existente hoje e o controle das televisões, rádios, jornais e revistas por meia dúzia de grandes grupos empresariais mundo afora geram preconceitos e informações deturpadas, que formam a “opinião pública”, em desacordo com a realidade e os interesses da própria. Igual a esse universitário ignorante de Oxford há aos montes mundo afora — no Brasil são leitores de Veja e Folha, telespectadores do Jornal Nacional. Gente que se considera bem informada e não percebe que está sendo manipulada, gente que poderia questionar e checar antes de engolir e repetir mentiras. A internet está aí para isso. Mas será que oque eu estou fazendo também não é alienação?
Não sei exatamente o que aconteceu, não sei como a coisa ficou feia desse jeito: o cerceamento de uma manifestação pelos policiais. Sei apenas o que eu vejo nesse vídeo, a brutalidade como eles trataram os manifestantes, como se fosse bandidos ou coisa pior, batendo e atirando como se não tivemos direito escrito na constituição, como se fossem animais irracionais que precisam ser exterminados. Porém, os fins nao justificam os meios. Depois de anos de participação em movimento estudantil, e afastada faz algum tempo, ainda lembro das inúmeras vezes que provocamos situações diversas, que as vezes perdemos o controle da razão, das palavras e da forma de manifestar, causando por vezes tumultos generalizados, para dar mais enfase e para que a midia pudesse divulgar nosso GRITO de ajuda. Como todos sabem, a mídia apenas é para os donos do poder.
Bom, Violência gera violência, já dizia Bezerra da Silva. Não sou a favor dos policiais, que perderam a razão no momento que agrediram os manifestantes, pois sei bem que a policia SERVE o Estado, cala a população, policiais que deveriam estar combatendo o crime e acabam por bater em estudantes que somente queriam ser ouvidos, mas como disse, apenas as imagens nos vídeos não me dizem nada, pois é apenas um versão de tudo. Gostaria muito de acreditar que o DCE, antes dessa manifestação a favor da casa do estudante, tivesse conversando com a pro-reitora de vivência, reitora e até com advogados, para ver a situação deles, porém acho que isso não ocorreu. E se depois de tudo isso, porque não passar em salas, comunicar a comunidade acadêmica do que está acontecendo, manifestar DENTRO do campus antes de ganhar as ruas? Sei que parece maluquice, mas seria o caminho a seguir. Sou contra, depois dos meus tempos de militância, ir as ruas sem antes percorrer todo o caminho, por vezes burocrático demais.
Minhas condolências para quem machucou nesse cerceamento policial, que teve um gosto de ditadura amarga. Espero que esse DCE seja realmente de LUTA, mas que antes, ele saiba conversar e dialogar com todas as esferas, pois eles representam os ESTUDANTES, não apenas um ou mais grupos. Então, vamos começar a dialogar? Demora, mas seria o caminho mais certo, evitando talvez esses embates com esses SERVIDORES DO ESTADO. E se mesmo depois de conversas, o grito preso na garganta não for ouvido, estarei junto de vocês, com vários outros estudantes que vão entender o motivo da luta e ajudaram no grito.
Aconteceu. Ontem estava angustiada, odeio perder o controle da minha vida, e sinceramente, confesso, adoro ter controle de tudo. Onde, minha angustia era por causa das aulas, estou perdendo muita aula por causa que estou cobrindo férias, por um lado é muito bom, pois terei dinheiro para pagar algumas dividas, por outro, não curto ficar sem participar das aulas. Outras coisas também aconteceram, minha respiração ficou mais difícil nesses dias, por isso decidi mudar: fiz uma nova tatoo.
Sempre fui apaixonada por Beatles, adoro as letras e a melodia, além de achar eles fantásticos fora de palco, principalmente o Lenon e o Ringo, meus favoritos. Já tinha selecionado varias tatuagens, mas sempre é assim, quando bate a vontade, eu crio uma nova, e faço algo diferente na hora, e essa não fugiu a regra.
Para quem nunca escutou, vai a música que deu origem a minha tatuagem:
Palavra tão insignificante para alguns, sendo que para outros tem um impacto grande. Alguns dizem que o simples pensamento do voo, leva a lugares inimagináveis, lugares que talvez nunca iremos conhecer ou talvez sentir. Imagina voar pelo oceano, com aquele vento no rosto, o céu estrelado acima de ti, podendo ir e vir pra onde quiser. Um gesto de pensar em voo, significa pensar na liberdade. Olhar para um passarinha e não sentir inveja é complicado.
Antigamente, minhas asas me levavam aonde eu queria, se quisesse curtir uma SWU, pegava e voava literalmente para lá. Minha liberdade, meu sentimento mais possessivo, pois somente uma coisa importava: EU ME SENTIR BEM. Todos já se sentiram assim, voando em um céu pintado por nós mesmos, parando e encontrando quem quisesse, sem se importar com o amanhã. alguns, ainda estão nessa fase, jovens ou velhos, ainda se dão ao luxo de sonhar com os vôos dados ou sair um pouca da rotina e planar por aí.
Alguns se sentem tão preso ao ninho, que a dificuldade de levantar voo, ou de tentar algo novo, faz com que desaprendam que o sentimento mais gostoso está no vento ao seu rosto. Será que alguem entendeu alguma coisa desse post? rsrs
Faço apenas uma observação: Voar é algo maravilhoso, você as vezes cai, as vezes para em lugares marailhosos, sa vezes sente falta de onde passou e com quem foi, mas nunca se esqueça, que os voos mais lindos são aqueles que temos a atitude de saber para onde queremos realmente ir. Pense em cada ato, as vezes, deixar a vida apenas nós levar para os lugares, não é tão bom, vamos ter um pouco de controle nas nossas vidas, pois voar, também é saber controlar nossos movimentos.
Depois da corrida, vamos ver a Ana Rafaela, cantora de Cuiabá que está arrasando no The Voice Brasil. Além de cantar, ela encanta as pessoas com teu jeito meigo e calmo. representante de um Estado afastado dos grandes centros, vencendo alguns preconceitos por isso. Sabemos que a Globo somente tem olhos para o “litoral” ou DF, mas a Ana mostra que podemos e somos bem mais.
Nosso Estado é rico em diversidade cultural, somos um povo simples e que sabe receber qualquer visitante, mostrando nosso lado mais hospitaleiros. Temos várias belezas, culturais, monumentos, pessoas. O que posso dizer de um estado que mais cresce. Apesar dos políticos, somos uma população que não vai abandonar a cultura do nosso povo. Somos ligados a terra.
Espero que votem, pois a Ana está nos representando muito bem.
Ficar de férias durante uma semana é a mesma coisa que dizer a uma criança que ela tem uma hora apenas no parquinho. Tem tanta coisa para fazer em tão pouco tempo, que nem sei por onde começar: se começo a escrever a monografia, ou devo apenas ler e ver filmes, ou talvez descansar e esperar o semestre que já está chegando, talvez sair pra balada com os amigos, ou apenas ficar em casa com meu love. Tantas coisas para fazer, e tão pouco tempo, até porque, a semana já está acabando, e na próxima segunda já começa tudo de novo: AULINHAS DA UFMT.
Mas esse semestre de um diferencial: é meu último semestre em Comunicação Social. Sinto até a nostalgia batendo a porta, as lembranças das coisas que fiz e deixe de fazer, os amigos que conquistei e aqueles que se perderam no tempo, as coisas que fiz, as loucuras, os lugarzinhos que achei e aqueles que nunca queria ter encontrado. Marcas de um tempo de aprendizado que nunca se acabam, pois fazem parte do meu livro de experiências, que levarei comigo.
Tô me sentindo tão Roberto Carlos: Amigos eu ganhei, outros eu deixei sorrindo (algo assim).
Espero algum dia retornar a essa instituição, porém não como aluno, mas como professora, para retribuir tudo que aprendi, e as vezes desaprendi. Bom, o que aprendi aqui, é que tudo tem seu tempo, por isso, deixando a nostalgia de lado, vamos ao que interessa: #MONOGRAFAR. Mas antes, deixo anotado aqui minha felicidade de ter completado dois anos de namoro, owntttt…E também deixo um pensando que percebi nesse feriado, segredos revelados:
“Se tem uma coisa que eu aprendi, é que não existe fofocas em segredos.A pessoa tem que ser corajosa o suficiente para revelar seu segredo, apenas para ser usado contra você. Um segredo dos outros pode te afetar de maneiras inesperadas. Tem segredos que se fica feliz ao guardar, fora da visão dos outros, sendo enterrado mais fundo do que antes. Mas os segredos mais poderosos são as verdades, que você achou que nunca seriam reveladas, que uma vez ditas, mudam tudo.”
Algumas pessoas nunca param de se reinventar, outras precisam de tempo para mudar e tem aquelas que nem pensam em uma transformação. Eu me encaixo em todas, sou como toda mulher, dependendo do meu estado de espírito, posso acordar querendo ser eu mesma ou mudar radicalmente meu visual e começar uma nova dieta.
Eveline Bezerra 