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21 set

   Algumas pessoas nunca param de se reinventar, outras precisam de tempo para mudar e tem aquelas que nem pensam em uma transformação. Eu me encaixo em todas, sou como toda mulher, dependendo do meu estado de espírito, posso acordar querendo ser eu mesma ou mudar radicalmente meu visual e começar uma nova dieta.
Pensando um pouco, as metas sempre são modificadas, e com elas, algumas mudanças devem ser feitas no nosso cotidiano. O principal que tenho sempre repetido pela manhã: tudo muda, mas focalize o que você quer e siga até o ponto que sempre sonhou.

Vidaquesegue

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Paixão pela música

1 jul

Eu e minha paixão incontestável por música. Eu acho que música é nossa constante trilha sonora, de momentos tristes, felizes, malucos, de qualquer etapa da nossa vida, sempre vamos lembrar de alguma música. Sou apaixonada por música que tem contexto, ritmo e presença. Um exemplo de ritmo da minha vida, nesse momento, seria a banda Macaco Bong, aqui de Cuiabá, que hoje leva por onde passa o nome da nossa capital. Eles são fantástico e espero algum dia ver o show deles novamente. Uma música que não precisa de tradução, apenas de espirito individual e sentimento de cada pessoa que a escuta.

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Jean Rouch: Os mestres loucos

30 jun

Jean Rouch: Os mestres loucos

Jean Rouch faz parte da minha monografia na comunicação social, não apenas como um teórico, mas uma inspiração. Apesar de não ter sido pensando por ele, ele foi o principal divulgador dos documentário etnográfico, onde mostra a visão do outro sobre ele mesmo, ou seja, as pessoas pertencentes da comunidade mostram aquilo que elas querem, sobre eles, suas narrativas ficam gravadas para futuras gerações.

Escolhas

28 jun

Escolha uma faculdade.

Escolha uma república.

Escolha cuidadosamente um bar. 

Escolha roubar cones de transito. 
Escolha viver com cervejas baratas e comida instantânea.
Escolha cheirar as roupas pra saber se elas estão usáveis. 
Escolha virar a noite fazendo um trabalho que deveria ter sido feito tres meses atrás. 
Escolha não estar em casa para ouvir reclamações.
Escolha infinitas festas em casas de desconhecidos. 
Escolha cair de sono em aulas e seminários.
Escolha frequentar aulas bêbado.
Escolha ligar pedindo dinheiro para os pais.
Escolha fazer todas coisas que seus pais disseram para não fazer.
Escolha amigos foda.
Escolha as noites mais baratas que você já teve.
Escolha começar o fim de semana dois dias antes.
Escolha feriados prolongados com final flexível.
Escolha dormir em qualquer lugar.
Escolha aumentar seu nível de tolerância ao álcool.
Escolha tentar ser diferente.
Escolha a melhor fase da sua vida.
Escolha seu futuro

Como destruir um alienado?

15 abr

O excesso de comunicação existente hoje e o controle das televisões, rádios, jornais e revistas por meia dúzia de grandes grupos empresariais mundo afora geram preconceitos e informações deturpadas, que formam a “opinião pública”, em desacordo com a realidade e os interesses da própria. Igual a esse universitário ignorante de Oxford há aos montes mundo afora — no Brasil são leitores de Veja e Folha, telespectadores do Jornal Nacional. Gente que se considera bem informada e não percebe que está sendo manipulada, gente que poderia questionar e checar antes de engolir e repetir mentiras. A internet está aí para isso. Mas será que oque eu estou fazendo também não é alienação?

 

Minha nova transparência.

16 dez
MEU NOVO BB

MEU NOVO BB

Aconteceu. Ontem estava angustiada, odeio perder o controle da minha vida, e sinceramente, confesso, adoro ter controle de tudo. Onde, minha angustia era por causa das aulas, estou perdendo muita aula por causa que estou cobrindo férias, por um lado é muito bom, pois terei dinheiro para pagar algumas dividas, por outro, não curto ficar sem participar das aulas. Outras coisas também aconteceram, minha respiração ficou mais difícil nesses dias, por isso decidi mudar: fiz uma nova tatoo.

Sempre fui apaixonada por Beatles, adoro as letras e a melodia, além de achar eles fantásticos fora de palco, principalmente o Lenon e o Ringo, meus favoritos. Já tinha selecionado varias tatuagens, mas sempre é assim, quando bate a vontade, eu crio uma nova, e faço algo diferente na hora, e essa não fugiu a regra.

Para quem nunca escutou, vai a música que deu origem a minha tatuagem:

 

Que vergonha para nós brasileiros

24 jun

Que vergonha para nós brasileiros, que estamos vendo todas as barbaridades, desde à Morte do Toni em Cuiabá, uma morte brutal, onde a policia despreparada foi a grande culpada e agora BELO MONTE. Onde estão os brasileiros, onde está a revolta, será que agora fomos realmente dominados pela cultura de massa, que fez de todos um bando de preguiçosos que somente conseguem se revoltar na internet.

TESE

23 jun

Para iniciar esse post, siga rigorasamente os clipes. Antes de iniciar uma leitura, deixe o clipe rolar.

Faz um bom tempo que não escrevo. Na realidade, andei pesando muito muito no sobre essa minha página no WordPress, e cada vez que pensava, imaginava: porque escrever apenas sobre antropofagia, se a antropofagia está em tudo. Está nas mudanças do cotidiano da vida de uma pessoa, como o velho Marx dizia, somos uma tese (semente), viramos uma antitese (uma arvore) e por fim uma sintese de tudo (um fruto).

Meu tempo de UJS foi uma tese. Tive momentos lindos, perfeitos e cheios de garra. Preocupada com o BRasil e seus rumos, era tudo que eu queria, modificar tudo que achava errado. Sempre me perguntei porque alguns tem tanto e outros tem tão pouco? Aprendi que isso tinha um nome: DESIGUALDADE SOCIAL! Tantas outras coisas aprendi e desaprendi durante minha pequena jornada na militância. Naquela época, a coisa mais importante era acreditar que junto com o coletivo podia mudar, e pouco me importava com o individuo: EU.

Sinto que hoje estou virando uma antítese…porque? estou ainda descobrindo!

Burgueses x proletariado

11 maio

Vivemos numa sociedade capita­lista. Sem virgulas ou travessão, nossa sociedade tem divisão de classe e uma desigualdade sem igual. 

Na sociedade capitalista, existem muitas desigualdades. Basta ter olhos para ver. Uma minoria de pessoas concentra grande quantidade de bens materiais em seu poder: dinheiro, propriedades, mansões, carros, muita fartura e luxo. Por outro lado, a maioria das pessoas tem apenas o mínimo, e às vezes menos que o mi­nimo, para sobreviver. Vivemos apertados em matéria de alimenta­ção, casa, roupa, transporte, escola, saúde e lazer etc. Vemos também tantas conseqüências trágicas desta sociedade: subnutrição, mortalidade infantil, doenças endêmicas, menores e idosos abandonados, desemprego, prostituição, analfabetismo, crimina­lidade, acidentes de trabalho, fave­las . . .

É verdade que entre os dois gru­pos existem camadas médias, que costumamos chamar de “classe mé­dia”. Mas esta “classe média” não é uma classe fundamental, quer dizer, não é ela que determina a natureza da sociedade capitalista.

Na sociedade capitalista as classes sociais fundamentais são: a burgue­sia e o proletariado. 

A burguesia é a classe dos donos das fábricas, das fazendas, das mi­nas, do grande comércio, dos ban­cos etc. Enfim, são os proprietários particulares dos meios de produção. isto é, são os donos do capital. Por isso se chamam capitalistas. Estes meios de produção constituem um capital, porque são utilizados dentro de uma relação de exploração.

O nome de burguesia se deve ao fato de que, quando esta classe se formou, no fim do feudalismo euro­peu, tratava-se de comerciantes e pequenos industriais que viviam nas pequenas cidades (burgos). Não eram nobres, nem eram mais servos que lavravam a terra nos feudos.

Eram um tipo de classe média que depois se transformou na classe do­minante.

O proletariado é a classe dos que, não sendo proprietários dos meios de produção, só possuem como pro­priedade sua força de trabalho, que eles vendem por certo tempo à bur­guesia, em troca de um salário.

E verdade que, dentro do prole­tariado, existem trabalhadores que ganham mais que outros. Por exem­plo: um ferramenteiro ganha mais do que um ajudante. Mas tanto um como o outro vivem do seu trabalho. Se pararem de trabalhar, nem um nem o outro têm como sobre­viver. Por isso, os dois são prole­tários.

O nome proletário já era dado na antiga Roma às pessoas que não possuíam nada, a não ser sua prole, isto é, seus próprios filhos. No iní­cio da sociedade capitalista, o proletariado se formou de antigos servos que saiam dos feudos e vinham para os burgos ;em nada possuir, e tam­bém de artesãos que não tinham mais condições de competir com as máquinas dos burgueses. Assim, os proletários são homens livres em dois sentidos: não estão mais presos aos feudos, e também não têm mais nada de seu à não ser a sua própria força de trabalho.

Portanto, na sociedade capitalista existe uma separação entre o capital e o trabalho. Quem trabalha dire­tamente não possui os meios de pro­dução, e quem possui os meios de produção não trabalha diretamente. A burguesia usa a força de trabalho dos proletários para fazer funcionar seus meios de produção, e assim produzir mercadorias para obter lu­cros. Com esse lucro, além de viver com muito conforto e luzo, os bur­gueses melhoram em quantidade e qualidade seus meios de produção, para produzir mais mercadorias e obter mais lucros.

Esse processo repetido todos os dias é o processo de acumulação de capital. O proletariado, pelo contrário, não acumula nada, ven­dendo-se todos os dias no mercado de trabalho, para poder viver, ou sobreviver, geralmente muito mal, com muitas dificuldades.

Os burgueses, portanto, contratam os proletários para trabalhar em suas empresas, por determinado salário, durante tantas horas por dia, e em certas condições previamente trata­das. Os trabalhadores concordam formalmente com este “livre” con­trato de trabalho. Qual é o jeito? Eles não possuem os meios de pro­dução, estão livres deles. Também

não estão amarrados por obrigação a nenhum senhor ou terra, são formalmente livres. Livre para vender sua força de trabalho ao mercado de trabalho, ou então se não quiserem fazer isso, livres para morrer de fome.

Esse “livre” contrato de trabalho feito individualmente, é um contrato que se faz entre duas pessoas que ocupam posições muito diferentes dentro da sociedade. O burguês, proprietário dos meios de produção, está numa situação privilegiada para procurar a mercadoria força de trabalho, encontra uma abundância na oferta. Se um trabalhador não aceita suas condições, há vários ou mais ­outros, concorrendo entre si, e certamente a aceitarão. O êxodo rural que, por diversos motivos, sempre acompanha o surgimento da produção capitalista encarrega-se de formar um excedente de oferta de força de trabalho, um verdadeiro EXÉRCITO INDUSTRIAL DE RESERVA.

O proletário, proprietário apenas da sua força de trabalho, encontra-se numa posição bastante desvantajosa e fica entre a cruz e a espada, isto é, entre a exploração do patrão e a miséria do desemprego. Esta é a liberdade” do trabalhador na socieda­de capitalista. Mas, para o burguês, o livre contrato de trabalho é uma liberdade sagrada dentro de sua economia de livre empresa.

Estas duas classes, a dos burgue­ses e a dos proletários, têm interesses que são objetivamente contrários e antagônicos, quer dizer, INTERESSES INCONCILIÁVEIS.

“Objetivamente” significa que isto não depende da boa ou má intenção das pessoas. Os interesses destas duas classes são inconciliáveis por­que se uma ganha, a outra obriga­toriamente perde. O que é bom para uma classe é prejudicial para a outra.

A burguesia, que tem interesse em conservar sua situação privilegiada, tenta obscurecer o fato da divisão da sociedade em classes de interesses inconciliáveis, acenando para a ASCENSÃO SOCIAL, dizendo que o operário de hoje pode ser o patrão de amanhã. Mas a gente sabe que é quase impossível para o trabalhador assalariado conseguir a quantia necessária para montar uma pequena empresa. Além disso, mes­mo que alguns operários individual­mente mudassem de classe, nem por isso deixaria de existir a divisão da sociedade em classes de interesses inconciliáveis.

Desde que surgiu o capitalismo, muita gente percebeu que esse siste­ma produz grandes desigualdades e injustiças. Perceberam também que quanto mais a minoria burguesa vai enriquecendo, tanto mais a maioria proletária vai afundando na pobreza e miséria. Enfim, muitas pessoas perceberam e denunciaram a explo­ração.

Mas qual é o mecanismo pelo qual se dá a exploração? Isto não aparece logo à primeira vista. Foram necessários muito estudo e pesquisa para responder a esta pergunta. Quem conseguiu desvendar o misté­rio foi Karl Marx. Que tal ler um pouco e tentar entender o sistema?

No sabugo do pensamento

(quando pensar chega a doer)

Achei uma ideia engraçada:

E se o mundo girasse ao contrário?

Seriam os poderosos mais humildes?

E os mais humildes?

Teriam direito a um naco de dignidade?

Ah! Melhor ainda…

Se o mundo girasse ao contrário

Talvez não precisasse mais haver ricos e pobres

Apenas homens (e mulheres) livres

Simples

Nessa reviravolta do planeta

Com tudo virado e mexido

O povo seria importante para os governos

Quem sabe não pudesse até mesmo participar efetivamente das decisões?

O povo ditando o rumo…!

Se o mundo fosse virado

Eu teria mais filhos

Pois cada criança seria como uma fonte da juventude

Renovando a energia transformadora própria de cada um de nós

Se o mundo fosse mesmo ao contrário

Até gostar seria mais gostoso

Sem cobranças, opressões

Sem todos os (pré)conceitos arcaicos que matam o amor

Gostar seria cuidar, e ponto

Um dia ainda viramos o mundo de cabeça-prá-baixo

Vai doer o sabugo das idéias conceber tudo isso…

Mas há de valer a pena!

Meu natal foi bem mais QUE perfeito ao seu lado.

25 dez

“Ele gostava quando ela dizia sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você. Ela gostava quando ele dizia gozado, você parece uma pessoa que eu conheço há muito tempo. E de quando ele falava calma, você tá tensa, vem cá, e a abraçava e a fazia deitar a cabeça no ombro dele para olhar longe, no horizonte do mar, até que tudo passasse, e tudo passava assim desse jeito. Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo”.

Meu natal foi o enredo de Caio Fernando Abreu misturado com Manoel de Barros, com a sintonia do Chico buarque , a efervecencia de Oswald e a loucura de Pagu. Meu natal, foi mais que perfeito, pois apenas do meu enredo, ao meu lado tinha alguém de carne e osso, alguém que mudou o sentindo de PRESENTE DE NATAL. Prefiro acreditar que ele é meu presente, meu presente eterno, que no ano todo me surpreende. E como não pode faltar, chico consegue descrever exatamente o que eu sempre quis demonstrar e dizer:

Que o amor não é um ócio
E compreender
Que o amor não é um vício
O amor é sacrifício
O amor é sacerdócio
Amar
É iluminar a dor
– como um missionário
(Chico Buarque)